Criatividade

O termo criatividade é polissêmico: é difícil assumir uma única definição, uma vez que diferentes correntes e linhas epistemológicas o compreendem de forma distinta. De modo geral, entende-se a criatividade como uma habilidade inata, que pode se desenvolver ao longo da vida, e que diz respeito à capacidade ou talento para criar, inventar, inovar em diferentes situações e campos do conhecimento – dos esportes às artes, das ciências aos afazeres cotidianos e até mesmo aos mais problemas que afetam as comunidades.

Recente iniciativa da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) para acessar o pensamento criativo dos estudantes, como parte integrada do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), indica que a educação tem, entre seus objetivos, o de estimular que crianças e jovens possam desenvolver sua criatividade, almejando a resolução de problemas e a qualificação do exercício acadêmico e das interações sociais. Como indicam em documento sobre a matriz de referência da avaliação no Brasil, “o pensamento criativo é, portanto, mais do que simplesmente apresentar ideias aleatórias. É uma competência tangível, fundamentada no conhecimento e na prática, que auxilia os indivíduos a alcançar melhores resultados, muitas vezes em ambientes restritos e desafiadores.”

Criatividade: elemento-chave para resolução de problemas complexos

No Samsung Solve for Tomorrow, a criatividade emerge na referência das habilidades socioemocionais e dos 4Cs (sigla em inglês para Criatividade, Pensamento Crítico, Comunicação e Colaboração), competências para o século XXI, como aquelas necessárias ao estudante contemporâneo na condução de seus percursos individuais de aprendizagem, e fundamental para a resolução de problemas sociais complexos. Por meio da construção e elaboração de seus projetos, os estudantes são convidados a “pensar fora da caixa”, contribuindo para o debate científico global e para os enfrentamentos dos desafios da sociedade.