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Objetivo do projeto, problema a ser resolvido e principais ações

O principal objetivo do projeto foi a criação de um filtro para a mangueira de saída da máquina de lavar para absorver microplásticos da lavagem de roupas sintéticas.

O problema que se tentou resolver é a redução de microplásticos no meio ambiente. Cerca de 37% dos microplásticos gerados pertencem à lavagem de roupas. Ao não tomar ações concretas contra isso, as situações de saúde serão agravadas, uma vez que esses resíduos já foram encontrados no sangue humano. Esta questão internacional ainda não está sendo fortemente investigada (em comparação com outros campos).

Durante o ano de 2020, devido ao isolamento na Argentina, muitas atividades escolares presenciais foram afetadas, assim como a continuidade pedagógica de muitos alunos. Para estimular os alunos a pesquisar e se aproximar da ciência, planejei a participação em reuniões informativas de pesquisa na Universidad Nacional del Sur, na cidade de Bahía Blanca; Eles foram realizados via zoom e tiveram o objetivo de divulgar trabalhos científicos locais. Um deles falou da eutrofização das águas costeiras devido ao esgoto e seu efeito sobre a biodiversidade; Além disso, adicionaram os efeitos de alguns metais pesados ​​do polo petroquímico dentro de todos os resíduos nomeados, falaram superficialmente (apenas nomeados, não aprofundados) de microplásticos de lavagem de roupas e macroplásticos (garrafas, brinquedos etc.). Este foi o tema que chocou os alunos, e mais ainda quando descobriram que não existe bibliografia científica que estude esse problema. Atualmente, muitas pesquisas estão sendo feitas sobre este assunto, pois os efeitos negativos que ele tem na saúde humana foram descobertos.

As primeiras ações que fizemos foram coletar informações científicas sobre o problema; Procuro obter artigos científicos ou teses de fontes confiáveis. Nas minhas aulas proponho trabalhos de projeto, por isso este era mais um que os meus alunos estavam a pensar, sempre tentando aplicar conhecimentos científicos e criando um protótipo; conseguindo que esta forma de trabalho os coloque em um papel ativo e não tão passivo como é amplamente dado no sistema educacional. O problema, como eu disse antes, surgiu depois de discutir uma palestra sobre “poluentes no estuário” em que os microplásticos foram mencionados acima. Como a palestra só falou sobre o problema, minha pergunta aos alunos foi o que podemos fazer para reduzir o impacto dos microplásticos em nossas costas? (já que os cientistas disseram expressamente que não estavam procurando uma solução para a contaminação, apenas para mostrar os dados coletados).

Acesse os materiais e referências usados pelo(a) professor(a)

Aprofundamento na questão e envolvimento da comunidade escolar e local

Por meio do guia do professor, foi coletada uma amostra dos interesses das pessoas em relação à reciclagem, tratamento e frequência de lavagem, além do conhecimento da comunidade sobre o assunto. Isso foi conseguido por meio de uma entrevista via formulário do google, coletando muita variabilidade de dados.

Procedemos à busca de literatura científica que dê conta do impacto na relação ambiente-sociedade. Um protótipo de máquina de lavar anterior não era conhecido, pois os alunos estavam, sem saber, projetando uma solução no mesmo nível dos cientistas europeus; Note-se que a ideia dos alunos foi formada em 2020 onde não havia protótipo como tal.

A única solução foi investigar e projetar a partir de seus pensamentos um possível produto para reduzir os microplásticos eliminados na lavagem de roupas.

Tivemos uma mobilização importante de todos os setores, escola, alunos, universidade e do próprio município. Entraram em contato com os alunos e tornaram visível o problema que estávamos estudando.

Como havia interesse na solução realizada pelos alunos, membros da Universidad Nacional del Sur e outras universidades se aproximaram para conversar sobre o que havia sido feito (testes, custos etc.).

O desenvolvimento da solução

Para desenvolver a ideia, fizemos as etapas abaixo:

1. Detectar o problema e quantificar.
   Isso foi complicado porque não tínhamos a instrumentação necessária para observar ao microscópio amostras de roupa suja. Foi possível resolvê-lo obtendo, através do professor, os recursos e instrumentos que eles nos emprestaram para atingir esse objetivo. Dentro deste ponto também tivemos que caracterizar as amostras, cor, cheiro, partículas em suspensão (seu tamanho);
2. Pensar em uma solução de acordo com o problema;
3. Desenhar o protótipo.
   Foi necessário aprender a modelar em plataformas CAD, para depois gerar códigos G-code para impressão 3D;
4. Teste o protótipo.

Tudo isso foi pensado sob a metodologia STEM, que busca que os alunos tenham um papel ativo, e onde o professor é um guia no processo de construção-criação.

A construção do protótipo

Para construir o sistema, integramos sensores para adquirir dados dos diversos parâmetros do corpo humano e transmitir e processar os dados por meio de aplicativos de IoT e Inteligência Artificial. Um protótipo funcional foi construído, como você pode ver na imagem abaixo:

Avaliação do processo e da solução desenvolvida

Foi feita uma avaliação por meio de um relatório e apresentação do trabalho na exposição anual da escola, eles se posicionaram, e divulgaram não só o seu trabalho, mas também o problema. O processo, sendo acompanhado em cada etapa, é claramente avaliado.

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